Osteoporose: Saiba qual a fratura do ombro mais comum devido à doença

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Outubro é marcado por prevenção à condição; SBCOC explica sobre quebra do úmero proximal.

 Em 20 de outubro, o calendário de saúde é marcado pelo Dia Mundial e Nacional da Osteoporose. Caracterizada pela perda da massa óssea, trata-se de doença que progressivamente enfraquece os ossos, tornando-os mais fáceis de serem fraturados.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de brasileiros convivem com osteoporose. Estima-se que cerca de 50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual ou superior a 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida.

Uma dessas fraturas mais comuns é a do úmero proximal, osso longo do braço, que se prolonga do ombro até o cotovelo. “A porção superior do úmero, que faz parte da articulação do ombro, é o que chamamos de ‘proximal’”, fala o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo (SBCOC), Sandro da Silva Reginaldo.

O cirurgião explica que o principal sintoma é a dor intensa na região do ombro e limitação para movimentar essa articulação. “Na presença desse tipo de fratura, a pessoa tem muita dificuldade de conseguir levantar o braço Nas primeiras 72 horas também pode ocorrer o surgimento de hematoma na região do ombro, braço e parte do tórax devido ao sangramento ósseo”, fala.

Foto: Divulgação/Freepik

De acordo com o presidente da SBCOC, em 80% dos casos, as fraturas do úmero proximal não apresentam desvio significativo e podem ser tratadas com a imobilização do ombro com uma tipoia por, aproximadamente, quatro semanas.

Cuidados

Por ser silenciosa, Sandro Reginaldo destaca que o maior problema da osteoporose é que muitas pessoas só descobrem a doença quando sofrem alguma fratura. “Isso ocorre depois de uma simples queda em casa, por exemplo. A pessoa segue para um hospital e é diagnosticada”, pontua.

O ortopedista destaca que algumas ações simples podem ajudar na prevenção e controle da doença. Entre as dicas, estão alimentação rica em cálcio, consumir verduras e evitar carne vermelha, tomar sol de forma moderada para produção de vitamina D, evitar tabaco e álcool em excesso e movimentar-se regularmente. “Independentemente da idade, todos devemos ter um programa de exercícios físicos para fortalecer a musculatura e melhorar o equilíbrio”, finaliza.

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